Você conhece o termo last mile? Na área de logística, os processos são distribuídos em cadeia e cada etapa tem uma importância determinante na qualidade e satisfação do cliente em relação ao serviço de transporte e entrega prestado.
No transporte de cargas e mercadorias não seria diferente. O e-commerce não para de crescer após o salto exponencial que teve no período da pandemia e, com isso, a área de transporte e entrega teve que se aprimorar.
No caso da logística de transporte, é comum classificar suas etapas em first mile, middle mile e last mile, fazendo referência cronológica às fases em que cada uma ocorre no processo de distribuição.
Essas três fases têm naturezas distintas e podem ser impactadas de diversas formas. A primeira delas, a first mile (primeira milha) é a etapa em que o produto deixa seu local de origem, no fabricante, até um centro de distribuição.
Após essa etapa, o produto precisa chegar ao ponto anterior à casa do cliente ou para os centros de distribuição para varejistas (mercado ou loja, por exemplo).
Essa etapa pode ser feita por transporte aéreo, marítimo ou rodoviário, a depender da origem e destino da compra. Aqui já estamos falando do middle mile.
Por fim, nesse caminho percorrido por uma carga, temos o last mile. Vamos nos deter um pouco mais nessa última etapa, explicando qual a sua importância e impactos para o processo como um todo.
Continue sua leitura aqui no blog da MobApps para conhecer tudo sobre o last mile.
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Entenda a importância da last mile para o processo de logística
A last mile, ou última milha, refere-se ao momento em que a mercadoria sai para entrega ao cliente final. É a última etapa do processo de entrega de mercadorias tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas e é a mais desafiadora.
Alguns operadores dizem que essa é a etapa “visível”, já que, nesse momento, os sistemas de rastreio conseguem acompanhar o progresso da entrega, permitindo ao cliente, portanto, entender em que ponto o seu produto está.
Paradoxalmente, embora seja o último trecho percorrido pela carga, mesmo próximo do cliente, é a etapa mais complicada e mais “cara” de todas as três.
Os custos envolvidos nessa última fase são impactados por fatores como roteirização, volume de entregas, gerenciamento de frota, prazos, condições do anel rodoviário, entre outros fatores que precisam ser analisados para que não haja intercorrências e o custo seja ainda mais elevado para a empresa.
Aqui contamos também com o contexto local e como isso impacta na logística dentro de cada cidade. Dessa forma, trânsito, infraestrutura e segurança têm que ser levados em conta.
Impactos na operação logística
A etapa de last mile pode impactar positivamente ou negativamente todo o processo de entrega. Isso porque qualquer problema ocorrido nessa fase pode influenciar diretamente na satisfação do cliente, colocando em xeque a eficácia do processo como um todo.
Uma das maiores formas de impactar positivamente um cliente de e-commerce é tendo agilidade na entrega, concorda? Afinal, os clientes passaram a ter uma expectativa alta em relação ao padrão dos serviços de transporte.
Como mencionamos anteriormente, o custo operacional de uma entrega concentra mais de 50% do seu valor na última etapa, conforme dados da Business Insider. Fatores diversos impactam no custo, como picos de demanda, falta de motoristas, trânsito intenso, chuvas e até mesmo roubo de cargas.
Para isso, é importante que o planejamento seja revisado constantemente para evitar ou contornar essas situações.
Com isso e os recursos adequados, como aplicativos de mobilidade, é possível integrar melhor os dados e precisar os gastos, prevendo e atuando nos possíveis gargalos para resolvê-los antes que se tornem um problema e tornando essa etapa menos dispendiosa.
O processo de roteirização eficiente e o uso de aplicativos de mobilidade tipo Uber podem ser ótimas alternativas para otimizar o trabalho nessa etapa do transporte.
Como otimizar a etapa de last mile
Estratégia é a palavra de ordem, pois um planejamento bem realizado e executado é crucial para o processo de entrega.
Para isso, a tecnologia é uma grande aliada em qualquer etapa do processo. Tanto os roteirizadores, quanto os aplicativos de mobilidade e até mesmo softwares de business intelligence são bem-vindos.
Atualmente, o agendamento de entregas também está sendo testado como uma prática possível para ajudar nos desafios logísticos. O contato com o cliente contribui para a melhoria do planejamento de rotas por considerar os horários em que os clientes estão disponíveis.
Outra dica que, embora simples, pode contribuir bastante é aumentar a quantidade de fornecedores.
Em um contexto em que não se pode cometer erros, é preciso ter diversidade de opções para não ficar refém de um único fornecedor. E isso vale para transportadoras, centros de distribuição e motoristas parceiros.
Pensando ainda em ter opções amplas de distribuição, é interessante variar as formas de entrega, dando opção ao cliente. Por isso, uma frota extensa com várias opções de veículos é de grande ajuda (permite adaptar melhor os tipos de carga a cada veículo).
Um exemplo bem interessante de adaptação é o crowdshipping, também conhecido como logística de multidão, que permite acionar entregadores por proximidade. Dessa forma, ele pode coletar e entregar a remessa, independente do meio que vá utilizar (carro, bicicleta ou a pé), respeitando o tempo de entrega.
Esse modelo remete aos aplicativos de mobilidade tipo uber e pode reduzir bastante os custos com transporte, além das velocidades de entrega, já que o entregador será aquele mais próximo entre os pontos de coleta e entrega.
Embora haja muitos desafios, como imprevistos na entrega, dificuldade de monitoramento, questões de segurança (segundo a Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística, só em 2020, 14 mil roubos de cargas foram verificados na etapa de last mile), a etapa de last mile é uma das mais importantes no processo logístico e bem organizada pode contribuir para o sucesso da área de e-commerce de diversas empresas.
Ao longo do texto, pudemos conhecer mais sobre o last mile e também observar os pontos de interseção entre essa etapa e a tecnologia, como a de aplicativos de mobilidade como o Uber, que é a nossa especialidade.
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