Uma sociedade que não deu certo e a mudança para outro país foram os planos desfeitos no início da pandemia para o casal William Prince de Oliveira e Marcella Prince de Oliveira.
No entanto, o que poderia ter sido um momento difícil se transformou em oportunidade para os empreendedores.
Moradores da cidade de Guaxupé, em Minas Gerais, o casal com veia empreendedora é o criador do primeiro aplicativo de mobilidade tipo Uber da cidade.
Quer saber como eles passaram de autônomos a empreendedores, conquistando uma clientela fiel e virando destaque na cidade em que moram?
Continue lendo e confira os passos dados por eles.
Leia mais: Meu app de mobilidade tipo Uber ficou pronto. E agora?
Como o aplicativo de mobilidade Central Passageiro foi criado
Após trabalhar com transporte de cargas, William deixou a modalidade para empreender como motorista privado de transporte de passageiros, forma que encontrou para rodar no município, de aproximadamente 60 mil habitantes.
Mais tarde, para se adequar às leis federais de transporte, foi necessário formalizar o negócio e, então, o aplicativo Central Passageiro foi criado.
Marcella, formada em design de interiores e dona de um salão de beleza foi, gradativamente, vendo o espaço físico do salão e a agenda de trabalho sendo invadidas pela demanda do aplicativo que, em menos de 3 anos, já era destaque na cidade.
O salão foi fechado, mas a empreendedora passou a atuar como sócia do marido na Central, cuidando da parte que ela considera “humana”, como o atendimento aos clientes e aos motoristas.
No início, conta, era apenas ela para atender a demanda das ligações e dos chamados, mas agora, com o crescimento da empresa, já conta com mais 4 secretárias que trabalham na organização das corridas e atendimento aos clientes.
Marcella conta também que os clientes estavam habituados a fazer as solicitações por email e por telefone, mas uma ação do aplicativo, com pagamento de cashbacks foi responsável por garantir essa virada e hoje 60% dos chamados são pelo próprio app, revelando uma mudança de cultura dos usuários.
O atendimento humanizado, segundo a empreendedora, foi um dos fatores de sucesso do aplicativo de mobilidade porque criou uma confiabilidade entre os usuários e a empresa.
Associado a isso, trabalham com valores fixos, o que atrai os usuários, por conta de já saberem o valor que vão pagar no momento da contratação, independente de engarrafamentos ou outras questões de trânsito.
Os preços funcionam por horário, sendo um valor de 6h à meia noite de segunda a sábado, outro de 0h às 6h, o que também vale para o domingo. Para fora do perímetro urbano, no entanto, há outra tabela que também funciona com valores fixos.
De acordo com o casal, a divulgação também faz parte do segredo do negócio, já que quando começaram as atividades do aplicativo de mobilidade, fizeram cartões de visita, panfletagem e anúncios no rádio.
Atualmente, além da rádio, contam com as redes sociais nas quais postam diariamente e com o grupo de 92 motoristas (dos quais 13 são mulheres) parceiros que também são multiplicadores das propagandas, promoções e sorteios que o aplicativo promove. Sobre essa parceria, Marcella afirma: “É muito importante contar com eles na divulgação.”
William Prince de Oliveira e Marcella Prince de Oliveira.
Entenda a associação dos motoristas da Central
Os motoristas são recrutados cada vez que percebem que a demanda aumentou e como o processo de trabalho é humanizado, normalmente, além das regras determinadas por lei, uma reunião é realizada com o candidato para que as regras e necessidades sejam expostas e os motoristas possam tirar suas dúvidas.
Essa relação mais próxima também permite que, ao perceberem através dos relatórios da MobApps que há algum motorista com desempenho abaixo do comum, possam conversar diretamente para tentar entender os motivos e ajudar de alguma forma.
William, o responsável pelos relatórios e parte tecnológica da Central, conta que os relatórios são muito importantes para que possam acompanhar os resultados da empresa. “Nós acompanhamos os números, os relatórios todos os dias. Também vejo a quantidade de corridas pedidas e efetivamente atendidas e com isso consigo ter a sensibilidade para entender quanto cada motorista faz no dia e quando captar novos motoristas, por exemplo.
Público do app Central em Guaxupé
O município de Guaxupé, apesar de ser um interior, é referência para as cidades do entorno e o aplicativo Central passou a ser referência para os deslocamentos por lá.
Começaram sendo únicos, mas hoje já há mais 7 concorrentes atuando na cidade mineira. No entanto, o destaque é para a Central que, afirmam os sócios, não deixam ninguém na mão. Marcella chega a afirmar que, se preciso, ela mesma vai fazer o transporte e, por isso, o aplicativo não pára de crescer e até o SAMU chama a central quando não consegue fazer o deslocamento até uma emergência a tempo.
O aplicativo está prestes a chegar à marca de 1 milhão de corridas e promete uma comemoração especial.
Sobre os motivos de tanto sucesso, também fazem referência à MobApps: “O que mais diferencia a MOB é o suporte funcionando 99% do tempo, estamos bem felizes. Temos muito o que agradecer, o sistema funciona perfeitamente!”
Ao longo do texto, pudemos apresentar o exemplo do casal William e Marcela que, com trabalho, dedicação e a ajuda da MobApps, mudou de rumo e passou a empreender no negócio de aplicativos de mobilidade tipo Uber.
Esse é seu sonho?
A MobApps é especialista na criação de plataformas e apps customizados de mobilidade urbana que oferecem as melhores e mais soluções para as empresas de transporte e entregas e está conectada com as novas tendências e as necessidades do planeta.
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