A realidade brasileira atual exige dos empreendedores bastante criatividade. Sejam empresários ou autônomos, a crise econômica que vem impactando os orçamentos familiares em todo o país exige visão para aumentar a renda.
Com os motoristas de aplicativo de mobilidade e transporte tipo Uber, não poderia ser diferente. Além de apostarem em mimos e diferenciais para atrair mais passageiros, os motoristas estão reinventando os espaços dos veículos.
Uma das formas de fazer isso é através da venda de artigos e produtos dentro dos carros. Essa iniciativa vem se tornando bastante comum entre os motoristas que visam obter mais lucros com as corridas.
Vídeos e matérias vêm sendo veiculados para mostrar algumas dessas iniciativas e os motoristas relatam através dessas reportagens que os ganhos com venda de produtos durante as corridas podem superar os ganhos com as corridas em si.
Quer saber mais, entender se isso é permitido pelos aplicativos de mobilidade e conhecer algumas histórias?
Continue lendo esse artigo que preparamos com todas essas informações.
Leia mais: Motorista de aplicativo precisa de maquininha?
Afinal, o motorista de aplicativo tipo Uber pode vender aos passageiros durante as corridas?
Apesar de ser uma prática comum, alguns aplicativos já tiveram restrição à venda de produtos nos carros durante as corridas.
A justificativa é que a venda poderia ser desagradável para o passageiro, o que poderia causar a desqualificação das notas do motorista e do app.
A Uber, por exemplo, proibia a prática. No entanto, essa restrição já caiu por terra e os motoristas podem, sim, vender seus produtos no carro.
Um fator a ser levado em conta é que os motoristas não têm vínculo empregatício com a plataforma e no contrato não há cláusulas impeditivas para a prática.
Dessa forma, os motoristas ficam livres para vender os seus produtos, tomando os cuidados necessários para não incomodar os passageiros que não tenham interesse em adquirir os produtos.
Que produtos podem ser vendidos durante as corridas de aplicativo?
Os principais produtos que os motoristas começaram a oferecer foram itens de alimentação. No entanto, após algum tempo, foram agregados diversos outros produtos de conveniência, que pudessem ajudar os passageiros em caso de esquecimento, por exemplo.
Suponhamos que alguém está indo para a escola, universidade e perceba que esqueceu itens importantes como canetas. É aí que entra o perfil empreendedor de um motorista que roda próximo a colégios e faculdades.
Quando se conhece bem seu público, é possível ter à disposição produtos que já sejam de interesse dele ou de grande necessidade como carregadores de celular, cabos USB, entre outros.
A seguir mostraremos um exemplo que viralizou nas redes sociais. Uma oportunidade e o conhecimento do público levaram um motorista a vender maquiagens durante as corridas e hoje, ele já ganha mais com a “lojinha itinerante” do que com o próprio serviço de motorista.
Conheça a história da “Loja em movimento”
A pandemia foi responsável pelo fechamento de milhares de micronegócios no Brasil. A esposa do Mattheus Alencar, de 27 anos, foi uma das que sofreu ao ter que fechar a sua loja de cosméticos, em Goiânia.
O fechamento da loja fez com que eles tivessem que resolver o estoque parado.
Ele, motorista de aplicativo, resolveu fazer um teste e levar os produtos consigo nas viagens pelo aplicativo após perceber que 90% dos seus passageiros eram mulheres, principais consumidoras dos artigos de beleza.
Improvisou uma prateleira e começou a oferecer os produtos durante as corridas.
Segundo conta, no primeiro dia faturou R$85,00, ganhos que não pararam de aumentar e gerar lucros.
Hoje, sua “loja em movimento”, como ele costuma chamar, já gera mais dinheiro do que as corridas pelo aplicativo. O carro precisou ser adaptado retirando o banco do passageiro da frente do carro, para acomodar um expositor em L com diversos itens.
Seu trabalho alcançou mais notoriedade quando, em uma das corridas, a passageira era uma digital influencer que postou a novidade em suas redes sociais, marcando o motorista, que viu suas redes sociais ganharem mais e mais visibilidade.
Hoje, ele conta que tem mais de 50 mil seguidores e seu vídeo, aquele primeiro compartilhado pela influencer, tem mais de 10 milhões de visualizações.
Como bom empreendedor, Mattheus já aprimorou o suporte com prateleiras que ele mesmo desenhou e mandou fazer e hoje já vende o artigo a outros motoristas de aplicativo.
É importante lembrar que as leis de trânsito determinam que é proibido transportar objetos soltos no veículo, portanto, para vender os ítens, é preciso que estejam bem firmes nas prateleiras para não receber multas.
Ao longo desse artigo, pudemos apresentar uma forma de incrementar a renda de motoristas de aplicativo de mobilidade tipo Uber.
Através da venda de produtos, muitos motoristas vêm potencializando seus ganhos, enquanto rodam pelos aplicativos.
Tendo uma forma de abordagem cordial e não invasiva, a prática é permitida pelos aplicativos e o motorista pode alavancar seus rendimentos.
Essas e outras informações importantes você encontra em nosso blog. E se você pretende empreender no negócio de transporte por aplicativo e ainda está em dúvida sobre como iniciar a sua frota, fale com a gente.
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